Almas que se reconhecem Caminhos que se encontram. Um amor que venceu todas as barreiras. Enfim, casamos. Foram muitos anos entre cidades. Muitos quilômetros de estrada — de verdade. Rodoviária, mala nas costas, coração apertado. A distância era real. Mas o sentimento também. A gente esperou. Insistiu. A gente confiou, mesmo quando não era fácil. O amor não foi sobre pressa, nem sobre conto de fadas. Foi sobre presença constante, mesmo longe. Foi sobre escolher o outro todo dia — mesmo sem ver. É sobre dois corpos que insistiram. Duas almas que se escutaram. É sobre a coragem de amar sem garantias. E, ainda assim, apostar tudo. Agora, com papel assinado e um sorriso cheio de alívio no rosto, eu olho pra trás e entendo: nada foi em vão. Tudo serviu. Tudo ensinou. Tudo fortaleceu. E pra quem acredita em magia, como eu — posso dizer: sim, o universo conspira. Mas a gente também precisa fazer nossa parte. Porque amor verdadeiro não é só destino. É decisão. Escolha...
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