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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Pote de Corações

Eu sei que não posso mais dar nenhum passo até você Porque tudo o que me espera é arrependimento Você sabia que eu não sou mais seu fantasma? Você perdeu o amor que eu mais amei Eu aprendi a viver, metade viva E agora você me quer mais uma vez Quem você acha que é? Correndo por aí deixando cicatrizes Coletando um pote de corações Rasgando o amor no meio Você vai ficar resfriado Do gelo dentro de sua alma Portanto, não volte para mim Quem você pensa que é? Eu escuto você perguntando por toda parte Se eu estou em algum lugar para ser achada Mas eu cresci muito forte Para voltar para os seus braços Eu aprendi a viver, metade viva E agora você me quer mais uma vez Quem você acha que é? Correndo por aí deixando cicatrizes Coletando um pote de corações Rasgando o amor no meio Você vai ficar resfriado Do gelo dentro de sua alma Portanto, não volte para mim Quem você pensa que é? Levou tanto tempo para eu me sentir bem Se lembra como você colocou de volta a luz nos meus olhos Eu dese

Eu...

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Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico... Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não

Não sei quem sou, que alma tenho....

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Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore  e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada , por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.

ISSO É MUITA SABEDORIA

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.