Dias Dificeis
"Eu quebrei minhas próprias regras. Ao invés de me esconder das memórias, eu andei em frente e as cumprimentei. O buraco no meu peito está pior que nunca. Eu achava que estava começando a controlá-lo, mas eu me pego me curvando, dia após dia, agarrando os meus dois lados, e sufocando por ar. A forma como curvo, como uma bola, pra evitar que esse buraco me parta em duas." "Ela voltou pra escola e pro trabalho, ela comia e dormia e fazia o dever de casa. Ela respondia quando alguém a fazia uma pergunta direta. Mas ela estava... Vazia. Os olhos dela estavam apagados. as menores coisas a faziam vacilar - e ela nunca era voluntária pra nada. Ela só respondia uma coisa se perguntasse. Era sempre a noite dos mortos vivos por aqui. Eu ainda a ouço gritando no sono..." "E De Vez em quando, vejo alguma coisa nos olhos dela e me pergunto se cheguei a entender a dor que ela realmente sente. Não é normal. Não é como se alguém a tivesse deixado, mas como se tivesse morrido